30 de junho de 2009

Partilhando o Santo Evangelho

Temos neste Evangelho de Mateus uma segunda narrativa de travessia de um mar agitado e ameaçador.No Evangelho de Marcos encontramos também esta segunda narrativa. A narrativa, redigida no estilo de um milagre da natureza, caracteriza-se pelo seu sentido simbólico e remete à afirmação do poder de Jesus.
No Primeiro Testamento, principalmente nos Salmos, são encontradas descrições de manifestações espantosas da natureza relacionadas com o poder de Deus. A comunidade de discípulos fica assustada e insegura diante das dificuldades que surgem. Para eles o "sono" de Jesus parece uma omissão. No fim, sentem-se confortados pela manifestação de poder dele. Percebe-se na narrativa uma interpretação de Jesus como fonte de poder, muito característica de Mateus.
Esta compreensão é própria dos discípulos das comunidades oriundas do judaísmo. Contudo, Jesus, em seu convívio com todos, homens e mulheres, sempre inspirou confiança, transmitiu segurança e comunicou vida, através de seu amor sem limites. A segurança diante do temor não é dada pelo poder, mas sim pelo amor.

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